O atacarejo, em setembro de 2024, foi o canal que apresentou maior incidência de café na cesta básica, com 18,9%, ante variação de 16% apurada em setembro de 2023. O formato também foi o canal que apresentou o maior tíquete médio (R$ 26,06). Por tipo de café, o tíquete médio em grãos (R$ 40,23) apresentou presença mais forte nas cestas. Quanto ao nível socioeconômico, o produto é mais presente no carrinho da classe D, com 14,4%. No entanto, a classe AB é a que mais gasta ao adquirir o item: R$ 25,41. As informações são da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
As vendas de café no varejo em setembro de 2024 totalizaram 1.239.489 sacas de 60kg, um aumento de 0,7% em comparação a igual mês do ano anterior (1.230.438 sacas). Ao compararmos setembro deste ano com agosto (1.197.536 sacas), é possível perceber que as vendas subiram 3,5%. No acumulado de janeiro a setembro de 2024, o montante vendido foi de 10.475.750 sacas, variação 1,1% superior a igual recorte de 2023 (10.363.786).
Ao comparar setembro de 2024 com igual mês do ano passado, é constatado que o preço do café sofreu uma variação em todas os estilos/ categorias: solúvel (+15,80%); especial (+5,48%); gourmet (+8,10%); superior (+14,81%); tradicional/extraforte 26,20%). Já as cápsulas, registraram uma queda de 3,71% no preço no período.
Na análise do preço médio por região, nota-se que a Norte apresenta o maior valor para o café tradicional/extraforte, ao passo que o Sul, é o local onde a versão superior é mais elevada. Enquanto o preço do gourmet é maior no Centro-Oeste, o Norte é a região com a maior média para o café especial. O solúvel encontra no Sudeste a localidade com o maior valor, enquanto as cápsulas são mais caras no Norte.