O modelo de atacarejo, que combina as características de atacado e varejo, tem se consolidado cada vez mais como escolha dos brasileiros. De acordo com os dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a modalidade é hoje responsável por 68% da receita operacional líquida do comércio atacadista, sendo predominante em todo o país.
Essa ação, que já vem se desenhando nos últimos anos no setor, ganhou ainda mais força com a busca por economia e otimização das compras de itens variados em um único local, como explica o especialista em marketing e sócio fundador da rede Flex Atacarejo, Amílcar Pavan. “Percebemos que o consumidor está mais consciente e buscando maneiras de fazer o dinheiro render. O atacarejo surge como uma solução para quem deseja comprar em maior quantidade e variedade de marcas tanto em produtos alimentícios quanto em itens de higiene e limpeza”.
O crescimento contínuo do atacarejo no Brasil sinaliza uma mudança estrutural no mercado. Com a combinação de economia e variedades o modelo não só atrai consumidores de diferentes perfis, mas também se firma como um importante player no cenário varejista brasileiro.
Um dos fatores que tem contribuído diretamente para a popularização do segmento é a conveniência. O brasileiro passou a valorizar a praticidade de poder encontrar, em um único lugar, grande número de produtos, típicos de atacado e itens menores, característicos do varejo. “Essa flexibilidade permite que pequenos comerciantes, como donos de bares e restaurantes, além dos consumidores finais, encontrem tudo o que precisam em um único lugar, sem recorrer a diferentes estabelecimentos. Implementamos em nossa rede soluções como açougue, padaria e adega, com uma seleção de produtos importados, típicos em redes de varejo, que passaram a atender muito bem às necessidades dos nossos clientes. A variedade do mix de produtos oferecidos nesses setores facilita a vida do cliente, que antes precisava ir a três estabelecimentos diferentes e agora encontra tudo em apenas uma loja”, acrescenta Amílcar Pavan.
Observando essa mudança no comportamento de consumo, podemos afirmar que a busca por esse comércio não é apenas uma tendência, mas sim um hábito que veio para ficar.
O setor segue investindo na ampliação do mix de produtos e na qualidade do atendimento, proporcionando aos consumidores uma experiência de compra mais completa e prática. O futuro do varejo no Brasil caminha para a consolidação desse formato, que já demonstra um impacto significativo no mercado.