Varejista online ocupa primeiro posto e sua rede de lojas Amazon Fresh está na quinta colocação, aponta estudo da dunnhumby
A quinta edição do estudo Retailer Preference Index foi de boas notícias para a Amazon. Segundo o levantamento, realizado pela dunnhumby nos Estados Unidos, o e-commerce ocupou a primeira posição na preferência dos consumidores, enquanto sua bandeira de lojas de proximidade Amazon Fresh ficou na quinta posição.
Entre elas estão três redes supermercadistas tradicionais de porte regional: H.E.B., Market Basket e Wegmans. A liderança da Amazon pelo segundo ano consecutivo é uma consequência da digitalização do comportamento do consumidor durante a pandemia, enquanto a presença de redes regionais reforça uma tendência vista nos últimos anos, de valorização do consumo local.
“A pandemia teve um grande impacto na maneira como os consumidores compram alimentos, e esses novos comportamentos continuam em evolução”, afirma Grant Steadman, presidente da dunnhumby North America. Para o executivo, em 2021 os supermercados americanos se tornaram efetivamente omnicanais. “Quem se deu melhor foi quem acompanhou a evolução do comportamento dos consumidores tanto nas lojas físicas quanto no e-commerce, integrando essas operações”, analisa.
Ao longo de toda a lista, composta por 60 varejistas, redes regionais de médio porte ganharam espaço, pois conseguiram entender melhor seus clientes e diferenciaram suas ofertas, sortimentos e promoções de acordo com o conhecimento obtido. Algumas conclusões importantes do estudo foram:
- Preço e qualidade não dominam a experiência do cliente, pois a presença digital do varejo no dia a dia do consumidor passou a ser relevante.
- Os varejistas mais bem colocados continuam a avançar mais rápido que os demais, mostrando uma capacidade maior de acompanhar os movimentos dos clientes e ter um relacionamento mais próximo.
- Varejistas no meio da tabela estão se reinventando para conhecer melhor os clientes, se digitalizar rápido e continuar a ser relevantes, mesmo que apenas regionalmente.
- A participação dos meios digitais nas vendas dos supermercados mais que dobrou durante a pandemia, passando de 10% do faturamento das redes. Mesmo assim, metade da população americana não compra online – e nem pretende.
- Varejistas com plataformas próprias de entrega têm percepção melhor tanto da experiência de compra quanto do delivery – e, com isso, vendem mais e têm operações mais rentáveis.