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A receita da ALDI para gerar lucro com não-alimentos

De Edevaldo Figueiredo
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Com “corredor dos achadinhos”, varejista cria momento de caça ao tesouro em suas lojas e traz novo apelo para a marca

Por Renato Müller

Nos supermercados, nem sempre o tradicional gera o melhor resultado. Um bom exemplo é a ALDI, que, no mercado americano, implementou uma espécie de “corredor dos achadinhos” bem no meio da loja. O resultado? Um enorme sucesso.

Os superfãs da marca chamam o setor Aldi Finds de “corredor da culpa”, pois o foco está em oferecer um momento de indulgência em uma loja focada em preços baixos e compras racionais. A única regra é não vender alimentos: a empresa define esse setor como “um sortimento rotativo de itens especializados, disponível por um período muito limitado”. É possível encontrar de tudo, de itens de jardinagem a roupas para pets, passando por velas e gnomos de plástico – sempre a preços ridiculamente baixos.

Por trás da aparência de uma bagunça de produtos misturados, os produtos são selecionados cuidadosamente pela ALDI com base no que os consumidores costumam buscar no varejo em cada período do ano. O resultado costuma ser visto nas redes sociais: a página da Aldi Finds no Facebook tem 3 milhões de seguidores e não é raro que clientes se desloquem mais de 50 km até uma loja da rede para aproveitar ofertas imbatíveis.

O mix de “achadinhos” da ALDI é renovado semanalmente, normalmente às quartas-feiras – criando um momento lúdico e um bom motivo para bater ponto em uma das 2.000 lojas da rede nos Estados Unidos.

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