No mundo atual, os consumidores estão priorizando alimentos com apelo saudável. A lista é longa e a cada dia surgem opções e nomenclaturas, como: alérgenos, nutracêuticos, adaptógenos, prebióticos e probióticos.
Segundo o relatório “Tamanho do Mercado de Alimentos de Saúde e Bem-Estar 2024-2028”, realizado pela Technavio, empresa global de consultoria e pesquisa, a busca crescente por esses itens ocorre por razões de saúde, dietética (diabéticos, celíacos e pessoas com intolerância à lactose), estética, étnica e até ética.
No caso da saúde, o foco se volta para as áreas cerebral, óssea, cardíaca, bem como o reforço imunológico e o controle do açúcar no sangue. Vale lembrar que uma dieta deficiente pode levar a diversos problemas, entre eles: doenças cardíacas coronarianas, hipertensão, aterosclerose, obesidade, diabetes tipo 2 e osteoporose.
Quando se trata de estética, alimentos com baixo carboidrato são populares entre os que seguem uma dieta cetogênica ou Atkins, que buscam o controle e a manutenção do peso, enquanto aqueles ricos em proteínas são preferidos por atletas e fisiculturistas.
Por sua vez, há povos que rejeitam certos tipos de comida por tradição ou religião, caso dos hinduístas cuja dieta restringe especialmente a ingestão de carne bovina. Também há quem escolha ser vegano por se identificar com práticas que vetam qualquer tipo de exploração animal.
Confira, a seguir, o novo “abecedário” dos alimentos saudáveis preparados pela equipe do site de SuperHiper:
Adaptógenos: ervas frescas ou secas usadas como temperos e chás, por exemplo, cúrcuma;
Antioxidantes: são alimentos que contêm substâncias que combatem os radicais livres no organismo. Exemplos: frutas vermelhas: morango, amora e mirtilo;
Nutracêuticos: são alimentos ou partes deles que possuem substâncias bioativas que ajudam a prevenir doenças e a promover a saúde. Um exemplo é o ômega 3. Algumas fontes naturais da substância são peixes e nozes;
Prebióticos: são componentes alimentares não-digeríveis que beneficiam o organismo pelo estímulo seletivo da proliferação ou atividade de populações de bactérias desejáveis no cólon. Exemplos: cereais integrais, como aveia, e alguns leites e fórmulas lácteas;
Probióticos: são microrganismos vivos capazes de melhorar o equilíbrio microbiano intestinal produzindo efeitos benéficos à saúde do indivíduo. Nos alimentos encontrados no mercado, hoje temos leites, iogurtes e bebidas fermentadas, por exemplo: kefir e kombucha;
Superalimentos: são naturais, não processados e ricos em nutrientes, como vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes. Exemplos: açaí e quinoa.
Fonte: Relatório “Tamanho do Mercado de Alimentos de Saúde e Bem-Estar 2024-2028”, realizado pela Technavio, empresa global de consultoria e pesquisa
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