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Outubro Rosa: hora de esclarecer sobre o câncer de mama

De Administrador SH
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Esse mês foi escolhido para levar a informação correta à população a fim de reduzir a mortalidade da doença no mundo

Informação salva vidas! Esta é a principal mensagem que devemos transmitir neste mês de outubro. O objetivo é compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuindo para a redução da mortalidade.

A campanha começou no início da década de 1990 e está relacionada ao fato de que um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início. Entre eles, está o câncer de mama, que apresenta sinais e sintomas já em suas fases iniciais.

Por esse motivo, a detecção precoce é possível, permite melhores resultados no tratamento e possibilita redução das taxas de mortalidade, que ainda são muito elevadas no mundo inteiro, inclusive no Brasil.

Para se ter uma ideia, para 2022, o Ministério da Saúde estima mais de 66 mil novos casos, e cerca de 18 mil mortes em decorrência da doença. É o câncer mais comum entre as mulheres e o que causa mais mortes. 

Diagnóstico e tratamento

As mamas são únicas e pode haver diferenças inclusive entre as mamas de cada mulher, explica o Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP.

“É comum que uma das mamas seja maior que a outra ou que o formato seja diferente. Por isso é muito importante que a mulher conhece o seu corpo, observe sempre para que perceba caso haja algo diferente. Mudanças podem ser um alerta para um sinal ou sintoma de câncer de mama. Por este motivo dizemos que a informação pode ajudar a salvar vidas”.

O câncer de mama

O câncer é uma doença resultante da multiplicação de células anormais. No caso do câncer de mama, esta multiplicação celular acontece na mama, formando um tumor que poderá invadir outros órgãos. Isso depende do tipo do câncer de mama.

Segundo o Dr. Alexandre, em alguns casos, a doença se desenvolve rapidamente, outros não.

“As causas também variam e os riscos de desenvolver a doença aumentam com a idade. A maioria dos casos é diagnosticada a partir dos 50 anos”.

Fatores de risco

• Obesidade e sobrepeso após a menopausa

• Sedentarismo

• Consumo excessivo de bebida alcoólica

• Exposição frequente a radiações ionizantes (raios X, mamografia e tomografia)

• Primeira menstruação antes dos 12 anos

• Não ter tido filhos

• Primeira gravidez após os 30 anos

• Menopausa após os 55 anos

• Uso de pílula anticoncepcional por tempo prolongado

• Reposição hormonal pós-menopausa, principalmente se por mais de cinco anos

• História familiar de câncer de ovário ou mama, principalmente antes dos 50 anos

“A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá, necessariamente, a doença. Mas é preciso realizar acompanhamento e seguir corretamente as orientações do médico ginecologista”, alerta o Dr. Alexandre.

Prevenção do câncer de mama

É possível reduzir o risco de câncer de mama. Confira algumas medidas que não apenas podem ajudar a prevenir a doença, como trazer mais qualidade de vida e bem-estar:

• Manter o peso corporal adequado

• Praticar atividade física

• Evitar o consumo de bebidas alcoólicas

• Realizar consulta médica periódica e exames de imagem conforme orientação médica

Além destas medidas, a amamentação também é fator de proteção contra o câncer de mama, especialmente quando realizada por período superior a 12 meses.

Sinais e sintomas

• Caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor

• Alterações no bico do peito

• Pequenos nódulos na região embaixo das axilas ou no pescoço

• Saída espontânea de líquido pelo mamilo

• Pele da mama avermelhada, retraída ou com aspecto de casca de laranja

“Qualquer caroço na mama em mulheres com mais de 50 anos deve ser investigado. Em mulheres mais jovens, caroços devem ser investigados se persistirem por mais de um ciclo menstrual”, orienta o Dr. Alexandre.

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