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E-commerce nacional não para de crescer

De Administrador SH
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Comércio eletrônico registrou salto expressivo em março, na comparação com fevereiro. No acumulado do último ano, alta é ainda mais significativa

As vendas praticadas pela internet continuam em evolução no Brasil. Ao comparar as vendas em volume de março com fevereiro, a expansão foi de 35,81%. Considerando a mesma base de comparação, o faturamento do setor também teve alta: 33,06%. Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust – Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (Camara-e.net).

Ao comparar as vendas online, em volume, de março de 2021, em relação ao mesmo mês do ano passado, o aumento foi mais significativo: 72,56%. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação positiva foi de 88,08%. O faturamento das lojas virtuais também teve alta na comparação entre março deste ano com o mesmo período de 2020: 86,68%. A composição, por região, na comparação de março ante fevereiro, ficou da seguinte forma: Sul (43,25%), Centro-Oeste (40,33%), Nordeste (34,76%), Sudeste (29,75%) e Norte (25,62%). Já no acumulado dos últimos 12 meses, os resultados foram: Nordeste (137,75%), Norte (128,45%), Centro-Oeste (120,59%), Sul (114,10%) e Sudeste (91,79%).

No ranking das categorias mais vendidas em fevereiro deste ano, lideram os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (42,6%), seguidos móveis e eletrodomésticos (26,7%); e tecidos, vestuário e calçados (10,8%). Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,4%), outros artigos de usos pessoal e doméstico (6,5%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,5%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%). Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

O e-commerce representou 10,6% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção), em fevereiro de 2021. No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 10,3%. Vale destacar que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgado no dia 13 de abril.

Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no trimestre de janeiro a março de 2021, 17,2% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra online. Observa-se uma queda de 1,2 p.p em relação ao trimestre anterior (18,4%). Já na comparação com o mesmo período em 2020 (12,3%), houve crescimento de 4,9 p.p. O faturamento das lojas virtuais também teve alta na comparação entre março deste ano com o mesmo período de 2020: 86,68%.

Não estão contabilizados os dados dos sites Mercado Livre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação, que ainda não compõem o monitoramento dos gestores do MCC.

“A manutenção dos altos índices de crescimento comprova que o comportamento de consumo online do brasileiro realmente passou por um processo de transformação permanente”, avalia Felipe Brandão, secretário executivo da camara-e.net. “Ainda, as medidas de isolamento social mais restritivas, observadas em algumas regiões do país por conta do agravamento da crise do Covid-19, também contribuíram com a expansão das vendas online”, conclui.

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